sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Não escrevi nada disso

Pedaço da gigantesca e obrigatória coluna diária do Helio Fernandes na Tribuna da Imprensa.


Acabar com as favelas e as balas perdidas, IMPRESCINDÍVEL

Derrubar imediatamente César Maia, prioritário

Derrubar a favela do Morro Dois Irmãos é imprescindível. Mas não é prioritário. O inadiável é derrubar o prefeito César Maia. O movimento já começou pelos bravos moradores do Alto Leblon, das ruas Timóteo da Costa, Sambaíba, Visconde de Albuquerque, Jardim Pernambuco, Copacabana quase inteira, Meyer, uma parte enorme da Tijuca, Vilar dos Telles, em suma, o Rio capital inteiro não tem mais como pagar imposto, e esse dinheiro ser desperdiçado por César Maia.

Mas antes de derrubar as favelas e os impostos, é preciso derrubar César Maia. Pode até ser simultâneo. O impeachment do prefeito e a decisão de depositar o caríssimo IPVEA em juízo têm que ser feitos imediatamente, a jato, com a mesma velocidade com que o alcaide-factóide-debilóide joga o dinheiro fora. FORA do investimento comunitário e DENTRO de suas contas bancárias no exterior.

Derrubar César Maia é facílimo. Basta começar pela quadrilha do ICM (fundada, explorada e usurpada por ele) e continuar pelos PROPINODUTOS 1 e 2. Já dei aqui seguidamente elementos de sobra sobre o enriquecimento I-L-Í-C-I-T-O de Maia, e sua vida soberba de "trabalhador sem trabalho".

Por que César Maia, homem público, não obtém o mesmo sucesso que obteve (e continua obtendo) como homem privado? Não tinha nada, jamais trabalhou na vida (nem como estatal, um fracasso, nem como privatizado, um sucesso mas só em matéria de ENRIQUECIMENTO ILÍCITO), como acumulou recursos e imóveis em quantidade?

Em qualquer país do mundo, com o que eu publiquei a respeito dos GANHOS de César Maia (vem aí a relação suntuosa e acintosa do enriquecimento de Sérgio Cabral e toda sua quadrilha, com os inspetores, réplica dos agentes fiscais municipais), ele já teria sido expulso da vida pública, que só desonrou e desmoralizou e desprestigiou.

Não desmentiu nada e não há mesmo desmentido possível. A respeito do apartamento comprado em Nova Iorque, e que quase lhe valeu a demissão do cargo de secretário da Fazenda de Brizola. (Este me contou e publiquei várias vezes, que ficou receoso a respeito da repercussão dessa demissão. Eu disse a ele: "Brizola, a pior repercussão é manter um desonesto comprovado como secretário". Brizola tinha toda a comprovação).

O outro apartamento caríssimo foi "adquirido" por César Maia, sem dinheiro, só com corrupção e omissão. A legislação não permitia construções em determinados locais, a São Marcos Construtora (de propriedade de Roberto Marinho) recompensou o alcaide-factóide-debilóide com um belíssimo apartamento em São Conrado. Num edifício em que só moram empresários ricos e poderosos.

E quem diz que César Maia não é empresário rico e poderoso? Ele é igual, só que "empresa" e "distribui" o bem público. Por que não pode morar ali, com os que são tão iguais quanto ele? Perguntado pelas propriedades, respondeu: "Foi minha filha que me deu".

Dona de um extraordinário amor filial, e tendo enriquecido antes do pai, doou o apartamento em um dos locais mais caros do Rio. Mas todo o "amor filial" não se comparava em faturamento ao ICM dos fiscais, e do PROPINODUTRO 1 e 2. João Marcos e todos os outros (alguns ainda "trabalham" com ele), no impeachment terão que depor, contarão tudo.

PS - Por hoje, basta. Os moradores dos mais populosos bairros, no protesto efetivo de depositar o IPVEA em juízo, estão precisando de assessoria legal.

PS 2 - Muitos escritórios de advocacia e de advogados isolados poderiam dar essa assessoria. Estariam prestando serviço destacado e SALVANDO A CIDADE.

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