Começou

Timidamente as propagandas começam a aparecer nas ruas. Falta pouco para estarem em todos os lugares.

Ainda sem muito estardalhaço, os nossos candidatos geniais vão botando as suas caras lindas à mostra para o povo, O POVO, saber em quem votar. A cena de um panaca desfilando pela via pública em carro aberto mandando beijinhos e abraços, por si só sempre patética, a essa altura do campeonato, ainda bem em início de campanha, chega a beirar o completo ridículo.

Sábado passado foi a vez do Eduardo Paes (Jesus me dê forças!) pegar uns amiguinhos e sair em uma reduzida e nada aclamada carreata pelas ruas de Jacarepaguá. Se não se tratasse de burguês mau e mal intencionado, eu seria capaz de sentir pena da figura e do papel de palhaço que ela desempenhava tão bem. Tudo engarrafado por causa das obras inusitadas do Cesar Maia e o cara lá, em pé em cima de um carro, andando extremamente devagar, causando mais transtorno para todo mundo. E ele ria, acenava para o nada. Realmente, essa gente não tem vergonha.

Mal posso esperar pela coisa quando ela começar pra valer. Toda a torrente de lugares comuns, o vazio ideológico, as inevitáveis baixarias. Essa eleição promete.