sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Mostrando serviço

Com Cesar Maia longe, Eduardo Paes começa seu trabalho. Não dá para avaliar nada no momento. Só sei que os incapazes que mandavam na Comlurb já foram quase todos postos para fora. Viva!


A nova diretoria assumiu. Tomara que não faça o mesmo serviço de bosta que a antiga era craque em fazer.

5 comentários:

Marco disse...

Sem a motivação do lucro e livre concorrência, pode ter certeza que o incentivo sistêmico continua sendo prestar o pior serviço que ainda possam se safar e de quebra ainda usar o serviço cocô como desculpa para mais verbas, já que pro Estado todo problema é simplesmente um caso de se despejar mais dinheiro em cima.

Ah, e feliz ano novo. :)

Poliana Lima disse...

Marco, por favor, a roda da história não gira pra trás, cara! É sério!!
Não existe mais livre concorrência, isso foi até fins do séc. XIX. Em 1900 a tendência monopolista já dava as suas caras.
Isto não é à toa, não piração.
A tendência ao monopólio é inerente ao capital, imagina a situação:
Na época ainda da livre concorrência passou a existir concentração de produção, pelo simples fato de que alguns capitalistas ganhavam mais que outros e reinvestiam, por exemplo.
A decorrência disso é muito claramente o monopólio, a concentração da produção nas mãos de poucos proprietários cada vez mais acentuada, qualitativa e quantitativamente.
E isso não é uma falha no sistema, entende?
Acontece justamente pq ele gira em torno de si mesmo, o capital quer reproduzir capital, o objetivo de toda e qualquer produção humana dentro deste sistema é sua auto-reprodução e não o bem estar da humanidade.
Vc parece ser um cara que gosta de refletir, então vamos lá:
Da onde vem o lucro?? O que é o lucro?
Qual a base material que gera valor??
A gente não pode naturalizar estas relações, elas surgem em uma época histórica determinada.

Vc gosta de xingar o Estado, então me diga:
O que é o Estado?
Como e quando surge na história da humanidade?

Já comentei aqui no blog, o Estado não é algo separado do capital, e sim um instrumento do último, instrumento de dominação. Não só o Estado, como o Direito tb...e por aí vai.

Não é a toa que o Rio, que Sp são cidades zoadas, escrotas, esburacadas. E isso no sudeste, imagina o que é o interiorzão desta porra.

Nossa situação é ainda pior, pq o nosso capitalismo nem se desenvolveu, ele já entrou na roda do capital como país dominado...
Podemos dizer que aqui o Estado existe mais especificamente para reprimir, pois nós não tivemos uma revolução burguesa de fato.
Enfim, falar de Brasil é difícil...

De qualquer maneira fica aqui o convite para a história..

beijo
Poliana

Marco disse...

Muito pelo contrário Poliana, a roda da história pode e gira pra trás, sim. Hoje mesmo todos rezam no altar de Obama da mesma forma que oraram no de todos os 'Grandes líderes' do séc. XX.

A existência de um monopólio surgido no mercado sem coerção do Estado, não impede novos ingressos nessa indústria se o agente monopolista elevar seus preços de forma excessiva ou reduzir a oferta, o que é dizer a mesma coisa de formas diferentes. O monopólio danoso de fato é o imposto de forma coerciva, quando competir com a atividade econômica em questão se torna _ilegal_, seja por decreto ou indiretamente por meio de agências regulatórias.

Da forma que vejo, acho que as coisas estão meio invertidas no seu argumento. Maquinaria, ferramentas e fábricas possuem ímpeto de se reproduzirem, enquanto presidentes, congressistas e burocratas são um mero 'instrumento' inerte de dominação pelo capital vivo.

Embora você tenha razão que o Estado é sim usado como instrumento de dominação por - afinal esse é o seu propósito, a violência e o roubo - o Estado é na verdade dominado por alguns capitalistas, inclusive em detrimento de outros capitalistas não tão bem conectados em Brasília, Washington ou whatever.

O Estado surge na história da humanidade no momento que um homem peludo percebe que pode viver às custas dos outros homens peludos tendo um tacape sobre eles. A única coisa que muda na história é a forma do tacape e a justificativa para seu uso. Do direito divino à republica e agora nossas Democracias ilimitadas a la Rosseau.

Se quiser ler algo bom sobre natureza de monopólios tenta o cap. 26 do Socialism de von Mises.

Desculpe se não comentei todos seus pontos adequadamente, os posts sobre esse assunto inevitavelmente ficam quilometricos. :D

bjos,
Marco

Poliana Lima disse...

Marco, desisto!

Marco disse...

Hahaha, tudo bem, podemos apenas concordar em discordar. :-)